segunda-feira, 25 de março de 2013

Tão perto e tão longe.

Sinto a tua falta pequena. Passam-se os dias e tu nunca mais voltas. Sei que estás bem. Vamos falando. Mas falta-me a tua presença assídua que tanto me enchia o coração. Às vezes dá-me uma vontade enorme de te ir buscar e trazer-te para aqui mas sei que não posso. É triste porque tu és a minha irmã mais nova, mesmo sendo de pai e mãe diferentes. Tomei conta de ti desde que nasceste. E vendo bem as coisas, quase que já se passaram doze anos. 
Pelo que me chega aos ouvidos, começaste a revoltar-te contra o mundo. Sei que precisas de mim. Eu sinto... Agora só me consigo lembrar de quando chegavas aqui a casa e começavas a desabafar de tudo o que se passou durante a semana. E não há nada que me magoa mais do que saber que já não te posso ajudar. Porque é que nos separaram? Porque é que já não te posso ver? Dói tanto não poder dedicar exclusivamente os meus sábados para ti.. É tão injusto. Não merecíamos isto. Tu precisavas de mim porque sou e serei sempre o teu pilar. Eu precisava de ti porque tu és o meu refugio. No entanto, trocaram-nos as voltas. Estamos na mesma vila, mas impedidas de nos ver. 
Nem imaginas o quanto eu desejo que tu comeces a ter a tua própria palavra nas escolhas que tens de tomar. Eu acredito que vais perder o medo que tens pela tua mãe. Eu sei que vamos conseguir ser novamente o que éramos. Eu confio!

Nunca te duvides do quanto te amo. És única para mim, meu raio de sol.
Eu amo-te daqui até à lua e desde a lua até aqui. És linda minha princesa!