terça-feira, 7 de setembro de 2010

As cores da vida.

Onde foi a minha tela?
Onde foram todas as cores?
Quero poder pintar o meu mundo de cores, dar à minha vida o brilho do arco-iris que em minha infância pintei!Cheio de cor, de sonhos, esperanças!Quero dar todo esse sabor à minha vida, quero poder amar, saborear o amor...
É complicado quando as tintas faltam, quando a tela rasga, quando o pincel é a única ferramenta..
Quando nós e apenas nós nos temos a nós próprios para encontrar as cores e o arco-íris para pintar...
Devolvam a minha tela, quero poder pintar o meu retrato, quero pintar de cores a minha sombra escura, quero transforma-lá em algo que eu possa amar, algo que faça elevar o meu sonho a minha esperança...
A pouco e pouco deixarei de ter a sombra negra e passarei a ter duas sombras de mão dada, duas almas que se encontraram no infinito e que ficaram na realidade!!!
Quero encher o mundo de todas as cores que existem, pintá-lo até ao infinito, quero mudar todas as cores, tornar tudo diferente, mudar o mundo...
E se um dia pintasse todos aqueles cantos escuros e medonhos de cores claras e brilhantes??
Se um dia pintasse o mundo e espalha-se a alegria??
Apenas se encontra-se as cores que tanto procuro, as cores do meu arco-íris!!!
Se te encontra-se coberto de azul no meio do verde da floresta!!!
E as nossas cores se fundissem naquela cor única, inigualável a outras, naquela cor que falta no meu arco-íris!Enfim a cor que procuro!?
Pois todos nós somos puzzles por completar, onde hão-de faltar sempre peças, pequeninas peças feitas de cores diferentes!!
Vou encher o mundo de cores!!
À procura das cores que possam pintar o meu arco-iris!!
A vida é um puzzle, e nós somos algumas das peças que procuramos, elas encontram-se dentro de nós, na voz da nossa alma!!
Tu, tu és a peça que me falta, mas afinal quem és tu? Se ao menos eu te pudesse encontrar por entre a neblina da montanha!!
Ou se ao menos me pudesses encontrar neste frio esconderijo!
Procurando a peça complemente esperando que seja ela me encontrar!


By, Raquel Ferreira Caetano da Rosa