segunda-feira, 7 de abril de 2014

Quebrar o limite.

Eu não aguento mais. Isto é mais forte do que eu. Estou completamente de rastos e quem é que quer saber disso? Ninguém. Como sempre, dizem todos que se preocupam comigo mas NINGUÉM se digna a ajudar-me sem eu me manifestar ou pedir ajuda. Porque é que sou tão estúpida? Como se esta gente merecesse metade do que eu sinto por elas. A verdade é que sou fraca. Não tenho coragem de lhes dizer nem metade do que sinto e à custa disso fico a remoer sempre no mesmo sofrendo assim em silêncio. 
Ok. Sei que estou sempre em baixo e a deprimir mas a verdade é que eu já de mim sou uma pessoa carente. Necessito de muita atenção. Nunca tive grandes motivos para me sentir bem comigo mesma e qualquer coisa me abala. Se não devia ser assim? Pois, se calhar não. Mas eu não tenho culpa. Não consigo evitar. Metam isso na vossa cabeça. Será tão difícil perceber? Parem de me fazer mal. Vocês estão a pôr-me pior a cada dia que passa. Estou completamente na merda. Falo nas coisas que me magoam para as pessoas mudarem de atitude. Não me ouvem ou fingem que não ouviram. Insistem no erro. Mas estão a gozar com a minha cara? Eu tenho sentimentos, porra. Não sou aquela Marta forte que vocês tanto idealizam. Eu sofro e muito com as vossas atitudes, caso estejam interessados em saber. 
Eu não quero voltar ao estado a que cheguei em 2011. Só eu sei por quanto eu passei. Mas já estive mais longe de atingir o meu limite. 
Eu só quero paz na minha vida. Só quero que as pessoas sejam coerentes comigo e que se deixem de merdas. Se estão numa boa e alinham em tudo com os outros, porque é que são diferentes comigo? Se estão fartos de mim, sejam sinceros. Eu prefiro levar uma valente chapada do que andar aqui a "encher chouriços" com ar. 
Eu não consigo lidar com isto. Estou farta de ser sempre rejeitada. Estou cansada de tanto azar. Eu não devo ter feito assim tanto mal numa outra vida para as coisas chegarem a este ponto. 
Eu só queria que me ouvissem, que por momentos ligassem ao que eu digo.. Ninguém me compreende nem sequer fazem um esforço por isso. 
Sinto-me tão só. Só quero desaparecer. Queria mesmo saber a reacção de certas pessoas se se vissem 'livres' de mim. Acho que ia ter muitas surpresas.. 
O problema posso ser eu mas as pessoas não me ajudam a ultrapassa-lo. 

sábado, 5 de abril de 2014

I'm bleeding out

Sinto-me demasiado cansada e sem forças para continuar a correr atrás de quem não merece.
Mais do que nunca, tenho de deixar de ser burra e de uma vez por todas colocar-me em primeiro lugar. Já chega de tentar fazer tudo bem só para não perder a outra pessoa quando isso implica que não esteja a ser sincera comigo. Já chega de tentar lutar por tudo e por todos quando não recebo nada em troca. Por muito que me custe, quando uma pessoa me faz sentir fora da minha área de conforto e me faz sentir perdida, só prova que não vale a pena que eu me esforce para mantê-la por perto.
Eu tento a toda hora fazer com que as coisas deem certo. Muitas vezes estou super em baixo e mesmo assim tento controlar-me para não fazer asneira nem magoar quem não devo. Mesmo nos piores dias, dou o meu melhor e luto por manter o que demorou tanto tempo a criar-se. Mas como eu sempre disse, para se dançar o tango serão sempre precisas duas pessoas. Toda a minha dedicação para com uma pessoa é em vão quando essa mesma se está pouco marimbando para mim. E isso, mais cedo ou mais tarde, levar-nos-á a desistir.
Pensava eu que tinha criado amizades fortes no último ano e se calhar estava enganada. Cada dia mais as pessoas me provam que afinal não sou assim tão importante para elas… Ou pelo menos não me dão a importância na mesma medida que eu lhes dou. E isso magoa-me. Não que eu queira ser mais do que os outros na vida deles mas eu tenho noção do que sou e do que faço. E sei perfeitamente que as pessoas não o reconhecem. O facto de estarem constantemente a chamar-me à atenção e a reclamar com certas atitudes minhas ou a gozar-me por ser da maneira que sou, para além de me deitar abaixo, explica o porquê de não gostarem de dizer/mostrar que são meus amigos. A verdade é que eu não ando a “papar soninho”. As pessoas podem não se aperceber mas eu reparo e sei de TUDO. E é por andar sempre atenta que sei perfeitamente que há quem me trate de forma diferente. Dizem-me que sou amiga e não sei quê mas na verdade não conseguem esconder certas coisas. E eu sei que há atitudes que têm com outras pessoas que não têm coragem ou não querem ter comigo…
Enfim. As coisas mudaram muito. Eu planeei tanta coisa para este ano e saiu tudo ao lado. Fez-se tantas promessas, criaram-se tantas ilusões,… E agora eu questiono: “Porquê mesmo?”. Eu nunca pensei que fosse sofrer tanto neste dia. Porra, eu já não gosto dele. Como é que estas memórias ainda me magoam? Como é que ainda me “magoa” vê-lo com outra pessoa? Isto não está certo. Não faz sentido. Nós seguimos a nossa vida. Eu devia ficar feliz por estarmos os dois “bem” e não me deixar afetar com estas memórias, porque são e irão ser sempre apenas isso… memórias. (“Acho que a única razão de sermos tão apegados às memórias é que elas não mudam mesmo que as pessoas tenham mudado.”).

You tell me to hold on but innocence is gone and what was right is wrong. I’m bleeding out for you.