quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Amuletos.

Sempre dei valor a pequenas coisas. Gosto mais que me dêem pequenas coisas mas que estejam repletas de simbolismo e me façam recordar aquelas pessoas para sempre do que presentes espalhafatosos e que passado uns tempos percam todo o significado. E é por isso que ando sempre com estas pulseiras, com o colar e com o anel na minha carteira. São muito importantes para mim, é um elo que tenho com as minhas melhores amigas. Sei que as levo comigo para qualquer lado. E a brincar a brincar, quando me sinto mais em baixo agarro-me a isto e sinto a força delas!

Piga, Pi, Cláudia, Torres 

sábado, 17 de agosto de 2013

♩♫♭♪♯♬♮♫♯

Barbra Streisand, Leo Sayer, David Bowie, Elton John, Michael Jackson, Bob Marley.

Supertramp, Queen, Neil Young, ABBA, Depeche Mode, The doors.

John Lennon, Prince, Lou Reed, Bob Dylan, Eric Clapton.

PINK FLOYD!

Vinis.


Com as arrumações que andei a fazer cá por casa, voltei a encontrar os vinis do meu pai que estavam no fundo do meu guarda-roupa. Estive a limpá-los e acabei por contá-los. Tem cerca de 160. E são todos tão bons. Tenho saudades de os ouvir. Já disse e volto a repetir: Se há coisa que eu queira herdar dos meus pais é os livros de culinária da mãe e os discos de vinil do pai. 
Estive até às três da manhã a deliciar-me com aquelas preciosidades. Deixei o meu quarto de pernas para o ar porque tive de tirar tudo do armário para chegar aos vinis mas valeu o esforço. Graças a Deus, que herdei o bom gosto musical do meu pai. Tenho pena que o nosso toca-discos tenha avariado. Qualquer dia vou arranjar um. Quero mesmo muito ouvir estes discos todos! 

Adeus e Olá.

Ontem estive a fazer uma arrumação ao meu guarda-roupa e finalmente tinha chegado a hora de pôr fim ao meu Secundário. Estive a ver e a ler todos os meus cadernos e manuais destes três anos e encontrei coisas tão giras que me trouxeram bons momentos. Apesar de tudo, foram três anos maravilhosos. Tenho a certeza que vou levar comigo momentos fantásticos. Melhor do que isso, só mesmo algumas das amizades que lá criei. Hoje tenho certeza que essas pessoas vão fazer parte da minha vida por muitos e longos anos.
E assim foi. Livros e cadernos fechados numa caixa, capas dos três anos guardadas numa prateleira bem longe dos meus olhos. Adeus Secundário. Olá Faculdade! 


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Malditos arquivos.

Realmente não tenho mesmo sorte. Há dias em que ando a ler conversas antigas porque sinto saudades de as ter com aquela pessoa. Depois chego à conclusão que isso só me prejudica e como tal mentalizo-me que tenho de parar. Tento evitar a todo custo cometer esses erros. Estou finalmente a conseguir e o que é que me acontece? Por incrível que pareça, essas conversas vêm até mim. Hoje fui ao arquivo do Twitter para procurar um link de um blog que gosto de ler e que perdi, clico no mês de Março e não é que os primeiros tweets que aparecem foram mentions que mandei para o Dan? Fui logo abaixo. Encontrei uma das frases que ele me disse quando nos estávamos a aproximar e que está sempre mas sempre mesmo na minha cabeça: "You're like a dream to me. And call me a dreamer but that's all I want and need right now. You. A dream." 
Ou sou eu ou é a vida sempre a lixar-me. O que é certo é que isto pôs-me a ver outras conversas e fiquei sem saber o que dizer. Era tão feliz com ele, meu deus! Ele era tão querido comigo e as coisas no início corriam tão bem. Tenho mesmo saudades daqueles tempos. Apetece-me tanto voltar atrás. Mudava tanta coisa...
Não devia ter lido nada, devia ter evitado ao máximo ver aquelas coisas. Porra, isto faz-me tão mal.. Malditos arquivos!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Agora estou bem... agora deixei de estar.


Gostava de perceber esta bipolaridade que por vezes se apodera de mim. De dia parece que começo a conformar-me com as coisas e com o rumo que a minha vida está a tomar mas chega a noite e toda a força... puff, desaparece. Começo a relembrar tudo o que vivi e a desejar, instintivamente, que aquilo que perdi volte para mim. As coisas começam a ficar negras. A dor volta à minha vida e é aí que eu choro. Dou por mim a desabafar com as paredes do meu quarto; o silêncio começa a matar-me. Falo com Deus, com esperança que ele ouça e me diga o que fazer. Tento encontrar soluções no meio dos meus conselhos abafados pelo som vazio da minha alma. 
Não, não há mais oportunidades. Chega de voltas e de reviravoltas. Tenho de começar a gostar de mim sem ajuda de alguém. Quanto mais me envolvo com as pessoas, mais ferida saio. Tento sempre dar o meu melhor a toda a gente que entra na minha vida, porque se os deixo entrar é porque há algo neles que os torna especiais a meus olhos. Sempre fui assim. Apaixono-me profundamente pelo lado bom de todas pessoas que estão na minha vida. Mas esqueço-me que existe sempre um lado mau em tudo e elas não são excepção. E então sofro... sofro por amar demais as pessoas. 

Acredito que tenho mudar. Sei que o meu feitio é muito difícil e que é preciso muito jogo de cintura para lidar comigo de forma correta. Sei bem o quanto já magoei as pessoas por ser assim. Sei o quanto já perdi com todo o meu orgulho e todo o meu ciume. No entanto, não consigo não ficar triste nem desiludida. Quando se ama, ama-se com tudo... ou melhor, ama-se tudo. Se gostam das minhas qualidades, devem primeiro compreender os meus defeitos. Até porque é muito triste ver as pessoas que mais amamos desistirem de nós por não nos aguentar. Mas como um amigo meu me disse, "Tu tens um feitio especial... Mas és tão melhor que isso Marta! Tão melhor que todo esse sofrimento..."