domingo, 2 de novembro de 2014

De dia para dia com mais Vontade, mais Força, Amor e principalmente Orgulho

"A Praxe e os praxistas regem-se por valores de igualdade, união, solidariedade e respeito. Na praxe não há amigos, mas fazem-se amizades. Aqui, vocês vão encontrar amigos para a vida, uma segunda família, os colegas de trabalho. Muitos encontram o amor."
Há um ano atrás embarquei nesta aventura de cabeça. Mal sabia o que me esperava...

No outro dia, no autocarro, ouvi dizer que "só anda na Praxe quem não tem vida própria, quem não tem segurança em si mesmo, quem não é sociável. Pessoas frustradas que procuram na Praxe uma maneira de serem aceites".. Contive-me e não disse nada. Tenho feito este exercício durante todo o ano. Conter-me e engolir sapos virou rotina. Não por culpa dos praxistas mas sim por culpa daquelas pessoas que tornam o todo pelas partes.. e depois, claro está, a culpa é da Praxe. Eles sabem lá o que dizem! O que esta vida praxista veio trazer à minha vida pessoal não tem preço. 
Sou uma pessoa de extremos e amo isto de paixão. E em momento algum a partir de agora irei tolerar que me falem mal de uma coisa tão minha minha, tão especial, tão inexplicável...
“Não há água que reponha o que camisa absorveu ao longo de um dia. Não há gelo que acalme a dor nas plantas dos pés, que aguentaram o peso, de sol nascer a sol pôr. Não há almofada que passe mais tempo encostada à cara do que a minha própria capa. Despendi sono, calorias, muitas calorias, voz, tempo, amigos, criatividade e imaginação, sola, mais calorias, saúde, dinheiro, interesses pessoais, férias. Mas há algo que paga tudo isto….
As memórias, bem estimadas e catalogadas, irrompem simultaneamente em cada rosto conhecido que se vê. Muitas pessoas encontraram amigos para o resto da vida.
Sei que vi muitos sapatos pretos no meu primeiro ano. Hoje, quando praxo, olho primeiro para baixo, para os meus.
De dia para dia com mais vontade, mais força, amor e principalmente Orgulho.
A Praxe vive-se de pessoas. A Praxe vive-se de experiências. A Praxe vive-se da partilha. A Praxe ensina-se... Que muitas t-shirts pintem a cidade e que muitas capas percorram as ruas da calçada portuense.

sábado, 2 de agosto de 2014

Valeu a pena

Por vezes ter demasiado tempo livre não é bom. Quando dou por mim já estou agarrada a memórias passadas que certamente já mais voltarão. Maldita mania de guardar mensagens antigas. Caio sempre na tentação de as ler antes de dormir.
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que disse que te amava. Foi na passagem de ano e tu limitaste-te a dizer o teu tão típico "oh". Nesse momento passou-me tudo pela cabeça. Por momentos arrependi-me mas depois percebi-te. Foste sincero comigo. Sempre gostei disso em ti.
Com o tempo, ainda sem perceber o porquê, começaste a afastar, tornaste-te mais frio e deixaste de mostrar os teus sentimentos por mim… a ter quaisquer manifestações de carinho como até então era habitual. Cheguei a dizer-te que isso me fazia falta mas aceitei a tua decisão mesmo sem a entender. "Já não sinto aquela necessidade de ser querido a toda a hora, acho que me tornei uma pessoa mais fria" dizias tu. Talvez o início do fim estava a chegar. Ninguém o queria reconhecer, no entanto.
Confesso que a coisa que mais me doeu até agora foi quando me disseste que já não me vias da mesma maneira, que a tua opinião sobre mim tinha mudado, que apesar de ainda continuares a gostar de mim como amiga já não era a mesma coisa. Basicamente começaste a fartar-te de mim mas não tinhas coragem de o dizer. Ainda hoje me custa pensar naquela conversa. Não me sai da cabeça. Doeu, dói e tão cedo estas palavras não me vão abandonar.
Escusado será dizer que fiz tudo por ti. E pondo isto nos verdadeiros termos: Uma pessoa com quem nunca estiveste na vida que mora a km de distância de ti e mesmo assim vê-te como um irmão por quem punha as mãos no fogo... Não sabes a sorte que tens. Nem imaginas. Digo-te de coração aberto sem qualquer exibicionismo ou coisa do género. Deus queira que pela tua vida fora estejas sempre rodeado de pessoas que te deem a devida importância como eu dou. Acredita, vales ouro para mim. Tenho uma fortíssima admiração por ti MAS sei que isto não é recíproco. Não te condeno. É natural que não consigas confiar desta maneira em alguém tão """"desconhecido"""" como eu. Eu é que sou demasiado louca nestas coisas e atiro-me de cabeça.
Sei que em momento algum vou ser das tuas primeiras escolhas. Sei que vou ter sempre uma infinidade de pessoas à minha frente. Sei que se precisares de alguém provavelmente eu não serei dos primeiros amigos a quem vais recorrer. Se estás errado? Não. Deves contar com quem te faz sentir bem. Agora, se me magoas? Sim. Bastante. Magoas-me porque eu tenho noção da amiga que sou para ti e do amigo que tu és para mim. E quanto mais o tempo passa, menos reciproco isto se torna. Não penses que estou a dizer que és mau amigo porque em momento algum tal coisa me passaria pela cabeça.
Queria que percebesses que as tuas decisões, por muito que as tenhas feito com boas intenções, me afectaram imenso. Foste tu que deixaste de falar comigo assim do nada sem dar uma única explicação. Tivemos um mês sem nos falar e de repente confrontas-me com aquela bomba.... Na verdade foi preciso isso acontecer para perceber que já não havia volta a dar. Por muito que lutasse todo o meu esforço ia esvair-se no ar. Tu seguiste a tua vida e não conseguiste cumprir o que me prometeste. E a nossa amizade "acabou" no momento em que deixaste aquela pessoa entrar na tua vida...
Contudo, eu vou sempre desejar-te o melhor do mundo porque acima de tudo tu tiveste um papel muito importante na minha vida. Mesmo que me tenhas feito sofrer (e ainda o faças) eu encontrei em ti o Amigo que eu sempre sonhara ter. E valeu a pena todos estes meses em que estiveste do meu lado. Valerá sempre a pena enquanto as coisas forem feitas de coração.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

I can't get these memories out of my mind, I have finally realized what you mean.

A vida não é mais do que ciclos onde prometemos que desta vez não haverá um fim mas a promessa quebra-se e nós não fomos excepção. 
Não gosto de guardar mágoas e por isso hoje escrevo-te. Não sei bem porquê.. afinal de contas, as coisas não vão mudar. Talvez seja a única forma de chegar a ti. Ou se calhar não. Tu provavelmente nem vais querer saber e vais ignorar esta minha voz como tens feito nos últimos tempos. De qualquer das formas, eu tenho de o fazer... e por mim. Pela primeira vez, tenho de me pôr em primeiro lugar.
Já nos conhecemos há quase um ano. Como te disse centenas de vezes, neste momento, és a pessoa em quem eu deposito total confiança e eu não quero saber se estamos a 10m ou a 100km de distancia. Desde sempre que senti que eras uma pessoa diferente daquilo que eu estava habituada a lidar.. e para melhor! E talvez tenha sido esse o único motivo que me fez apaixonar por ti. Nunca me importei por isso ter acontecido mesmo sabendo que não ia dar em nada. Não escondi isto de ti e em momento algum eu senti que isto afectasse a nossa amizade. Pelo contrário, senti que ficamos mais próximos e com mais confiança um no outro. Sabia que podia falar contigo sobre tudo porque, por muito que isto te incomodasse, estavas sempre pronto a ajudar-me. E fomos indo. Passaram-se meses e continuávamos amigos. Tu estavas para mim assim como eu estava para ti. E eu aguentei tanta coisa. Sofri tanto em silêncio sempre pelo teu bem.
E hoje não venho reclamar isso. Não me arrependo de nada do que fiz. Sacrifiquei-me muito ao tentar ajudar-te e para mim isso não foi em vão. Todos os dias eu tinha de ter forças para lidar com os teus problemas porque naquele momento o mais importante era ver-te parar de sofrer por quem não te merecia. Deixava todos os meus problemas de lado. Eu só queria que falasses comigo, que desabafasses e que aquele pesadelo que todos os dias te deitava abaixo acabasse. Mesmo que implicasse a minha dor, eu não me importava de te ouvir todos os dias a falar da pessoa que tu gostavas. Sabia que isso te fazia bem, sabia que era importante. E só queria ajudar-te. Chorei muito por causa disso porque me magoava e tu nem sabias. Não te estou a condenar. Só queria que tivesses noção do que passei naqueles meses.... porque te amava e só queria o teu bem. E não, não me arrependo.. Em momento algum eu senti que não devia ter feito isto. Voltava vezes sem conta a repetir. Fez-te bem ter TODOS os dias durante meses alguém a teu lado a apoiar-te. Eu sei que fez, eu quero acreditar que fez. Só espero que tenhas noção disso. Iria ficar muito triste se todo este esforço e este sofrimento tivesse sido em vão. Eu posso ter muitos defeitos mas se há coisa que eu fui para ti foi ser uma verdadeira amiga. Mesmo depois de tudo o que se passou, eu estive sempre lá. Quando andavas desmotivado, perdido da vida, eu estava lá. Nunca deixei de estar. Mesmo quando me deixaste de falar, eu estava sempre a pensar em ti e a desejar que tudo estivesse a correr-te bem. E isso para mim foi o mais importante. 
Sei que muitas das bocas são para mim. No entanto não vou pagar na mesma moeda. Não sou capaz, não faz sentido. Lamento que não reconheças mas não consigo não deixar de me preocupar e de te querer o bem. Por muito que diga que estou arrependida, na verdade não o sinto. São simplesmente desabafos vindos de uma cabeça quente e perdida.
Agora tenho de te confessar uma coisa. Tu desiludiste-me. Eu não esperava isto de ti. Sempre pensei que fosses ter mais cuidado e que zelasses pelos meus sentimentos assim como eu tenho vindo a fazer com os teus. Este momento não é fácil para mim e tudo o que eu não precisava era de ter ausente. Há uns tempos atrás prometeste-me que as coisas iam ficar iguais mesmo que conhecesses alguém. Disseste-me que iríamos continuar a falar da mesma maneira que até então falávamos e que a nossa amizade não ia abalar por causa de teres alguém na tua vida. Eu não acreditei e tu sabes disso. Mas esperava que quando esse dia chegasse, tu fizesses alguma coisa para que as tuas palavras tomassem sentido. No entanto, as tuas acções vieram a confirmar que eu estava certa. Tu mudaste. Tu afastaste-te. Deixaste de querer estar presente na minha vida e com isso eu deixei de saber de ti. E isto magoa-me. Consegues ter noção? Não te estou a julgar. Estou-te a pedir sinceridade.
Caso leias isto, não me vejas como um inimigo porque em momento algum o fui. Sou apenas apaixonada pela pessoa que foste para mim durante quase um ano e não queria jogar fora a nossa amizade desta maneira.
Fazes-me falta. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mais 360º

Parece tão estranho e ainda há bem pouco tempo vivi tudo isto. Todo um problema, pensava eu que enterrado, renasce sem dar conta e arrasa-me por completo. Desta vez parece que não há volta a dar.
Isto é demais para mim. Não há maneira de eu ter sossego. Será tão impossível eu conseguir ter paz na minha vida? Por muito que tente não consigo. Parece que arranjo todos os dias motivos para não gostar de mim, para me deitar abaixo, para me sentir na m#%$*, um autentico lixo. E isto não está certo. Eu só tenho 18 anos. 18!!! Eu não preciso de sofrer tanto... Só gostava que tivessem a mínima noção do que passei. Não só de agora. Eu só tinha onze anos..
Quero tanto ser diferente, quero gostar de mim, quero ser feliz. Porra, eu não aguento tanta rejeição. Eu não aguento ser tantas vezes rebaixada e humilhada. Eu merecia respeito, eu merecia ser feliz.
Eu tenho lutado tanto para não ir abaixo mas cada vez é mais difícil. Há sempre uma parte de mim que não está completa. Eu dou tudo de mim, TUDO, e nem isso faz com que consiga alcançar os meus sonhos.

Porque é que amo alguém sem ter limites? Entrego o meu coração de bandeja e espero que os outros me devolvam na mesma medida. Mas está errado. Eu já devia ter aprendido. Eu sei que provavelmente nunca vou encontrar alguém como ele mas nunca na vida devia ter gostado dele da maneira como gosto. Isto está a matar-me por completo. E agora eu tenho a confirmação que isto jamais poderá ter um inicio, quanto mais um fim. A única coisa que se vai acabar aqui certamente será amizade(que neste momento era única coisa que me fazia sentir segura). Por muito que eu lute, vai ser mais um sonho perdido. Porque a vida insiste em tirar-me do caminho quem realmente me faz bem.
Eu estou perdida. Eu amo-o demasiado. E não sei como lidar. Eu quero mudar de página, eu quero recomeçar uma nova história mas eu não sei apagar este amor. Só quero desaparecer. Isto é demasiado cruel para mim. Porquê sempre eu? Porquê? Que mal fiz eu?
Eu não consigo controlar-me. As lágrimas invadiram o meu corpo. Escrevo tremendo de medo a pensar no que se avizinha. Eu não vou ser capaz. Foram meses a fio (11!!!!) a tê-lo na minha vida. E sei que agora isso não vai ser possível. Ele preciso de espaço.... e eu preciso do espaço dele. Mas não lhe posso exigir nada e por isso vou ter que sofrer em silêncio.
A vida muda mas o sol não sorri para todos e eu sou um desses azarados. Foda-se!

domingo, 11 de maio de 2014

Mas o Azul e o Vermelho vão ficar no coração.

«Praxe - A palavra que todos temem e todos adoram.
Ao abraçares a Praxe Académica, uma escolha tua, encontrarás regras e procedimentos, que inicialmente podem não fazer sentido, mas que com o decorrer do Ano Académico irás, de certeza, entender todo este complexo "puzzle".» Dux Institutus
Entrei no ISCAP muito calado para fugir, não ser praxado. (...) Questionava-me: "O que é que eu ando aqui a fazer? Por onde passo faço vénia ao colher. Tento fugir mas não posso Iscapar. Estes Doutores só me querem praxar."
Admito que no início muitas foram as vezes que me passou pela cabeça a ideia de sair. Tentei sempre superar isto e aguentar ao máximo. E hoje... Hoje eu sei que não podia ter tomado melhor decisão. "O tempo foi passando a sorrir e a cantar. Sinto orgulho nos Doutores que hoje nos querem praxar."
Desde que aqui entrei que tanto já sofri mas amigos ganhei. Não quero sair daqui. 
Para quem está de fora é normal não compreender o que eu sinto por isto. Depois de todas as barbaridades que os media têm insistido em falar, muitos são aqueles que são contra a Praxe. Mas só quem lá está, mas só quem vive a praxe é que consegue perceber a dimensão que isto tudo pode ter na vida de alguém. Provavelmente tive a sorte em ser praxista numa casa sem igual. Provavelmente são poucas as faculdades que respeitam tanto caloiros como todos os outros níveis hierárquicos da mesma forma como o ISCAP respeita. E provavelmente será por isso que me revolta ouvir constantemente tamanhas barbaridades sobre uma coisa que a mim, membro da Praxe do muy nobre instituto, me faz e muito (repito, MUITO) feliz! 
A Praxe do ISCAP é a mais forte, ela é excecional. Este instituto passei a amar no coração até morrer. 
As saudades que eu vou ter de na sala 2 sofrer e para o chão olhar. Meu Deus como aguentar sem na sala 2 estar, ser caloiro e rebentar. Saio de lá todo rouco e ainda dizem que foi pouco, já não sei o que fazer. Por ti ISCAP eu vou cantar, até a voz me falhar. ISCAPIANO ATÉ MORRER! 
Chegou ao fim a primeira etapa. Foi um ano incrível. A nível pessoal, mudou-me imenso. Alguma vez eu deixaria que alguém me berrasse aos ouvidos ou me desse ordens e eu obedeceria sem questionar? Pois bem, até Setembro isso nunca me passou pela cabeça. Tudo o que desejo é que esta mudança não fique por aqui e que agora, de preto, continue com as mesmas pessoas que me ensinaram tanto do meu lado *quer a minha comissão de praxe, quer o meu grupo*. 
Quando eu já for Doutor (se conseguir lá chegar) mostrarei aos meus colegas que tenho orgulho em cá estar. Praxarei com toda a força, fá-los-ei compreender que o ISCAP é maioral e irá sempre vencer.

Contigo em todo lado, durante todo o ano, ISCAP eu te amo. Tu estás no meu coração, sigo-te até à morte, tu és a minha paixão.
«Nós, praxistas, seguimos a Praxe. Não é a Praxe que nos segue a nós! 
Só capas, só Fitas! A Praxe continua...»  
ISCAP vou levar-te comigo p'ra vida!



Não consigo controlar este estado de ansiedade.
Só quero cantar, estou com vontade.
Adrenalina a subir, os corações a palpitar.
A Praxe eu vou curtir e pelo ISCAP cantar.
Eu a teu lado quero estar, só pra te apoiar...
ISCAPIANO EU SOU!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Quebrar o limite.

Eu não aguento mais. Isto é mais forte do que eu. Estou completamente de rastos e quem é que quer saber disso? Ninguém. Como sempre, dizem todos que se preocupam comigo mas NINGUÉM se digna a ajudar-me sem eu me manifestar ou pedir ajuda. Porque é que sou tão estúpida? Como se esta gente merecesse metade do que eu sinto por elas. A verdade é que sou fraca. Não tenho coragem de lhes dizer nem metade do que sinto e à custa disso fico a remoer sempre no mesmo sofrendo assim em silêncio. 
Ok. Sei que estou sempre em baixo e a deprimir mas a verdade é que eu já de mim sou uma pessoa carente. Necessito de muita atenção. Nunca tive grandes motivos para me sentir bem comigo mesma e qualquer coisa me abala. Se não devia ser assim? Pois, se calhar não. Mas eu não tenho culpa. Não consigo evitar. Metam isso na vossa cabeça. Será tão difícil perceber? Parem de me fazer mal. Vocês estão a pôr-me pior a cada dia que passa. Estou completamente na merda. Falo nas coisas que me magoam para as pessoas mudarem de atitude. Não me ouvem ou fingem que não ouviram. Insistem no erro. Mas estão a gozar com a minha cara? Eu tenho sentimentos, porra. Não sou aquela Marta forte que vocês tanto idealizam. Eu sofro e muito com as vossas atitudes, caso estejam interessados em saber. 
Eu não quero voltar ao estado a que cheguei em 2011. Só eu sei por quanto eu passei. Mas já estive mais longe de atingir o meu limite. 
Eu só quero paz na minha vida. Só quero que as pessoas sejam coerentes comigo e que se deixem de merdas. Se estão numa boa e alinham em tudo com os outros, porque é que são diferentes comigo? Se estão fartos de mim, sejam sinceros. Eu prefiro levar uma valente chapada do que andar aqui a "encher chouriços" com ar. 
Eu não consigo lidar com isto. Estou farta de ser sempre rejeitada. Estou cansada de tanto azar. Eu não devo ter feito assim tanto mal numa outra vida para as coisas chegarem a este ponto. 
Eu só queria que me ouvissem, que por momentos ligassem ao que eu digo.. Ninguém me compreende nem sequer fazem um esforço por isso. 
Sinto-me tão só. Só quero desaparecer. Queria mesmo saber a reacção de certas pessoas se se vissem 'livres' de mim. Acho que ia ter muitas surpresas.. 
O problema posso ser eu mas as pessoas não me ajudam a ultrapassa-lo. 

sábado, 5 de abril de 2014

I'm bleeding out

Sinto-me demasiado cansada e sem forças para continuar a correr atrás de quem não merece.
Mais do que nunca, tenho de deixar de ser burra e de uma vez por todas colocar-me em primeiro lugar. Já chega de tentar fazer tudo bem só para não perder a outra pessoa quando isso implica que não esteja a ser sincera comigo. Já chega de tentar lutar por tudo e por todos quando não recebo nada em troca. Por muito que me custe, quando uma pessoa me faz sentir fora da minha área de conforto e me faz sentir perdida, só prova que não vale a pena que eu me esforce para mantê-la por perto.
Eu tento a toda hora fazer com que as coisas deem certo. Muitas vezes estou super em baixo e mesmo assim tento controlar-me para não fazer asneira nem magoar quem não devo. Mesmo nos piores dias, dou o meu melhor e luto por manter o que demorou tanto tempo a criar-se. Mas como eu sempre disse, para se dançar o tango serão sempre precisas duas pessoas. Toda a minha dedicação para com uma pessoa é em vão quando essa mesma se está pouco marimbando para mim. E isso, mais cedo ou mais tarde, levar-nos-á a desistir.
Pensava eu que tinha criado amizades fortes no último ano e se calhar estava enganada. Cada dia mais as pessoas me provam que afinal não sou assim tão importante para elas… Ou pelo menos não me dão a importância na mesma medida que eu lhes dou. E isso magoa-me. Não que eu queira ser mais do que os outros na vida deles mas eu tenho noção do que sou e do que faço. E sei perfeitamente que as pessoas não o reconhecem. O facto de estarem constantemente a chamar-me à atenção e a reclamar com certas atitudes minhas ou a gozar-me por ser da maneira que sou, para além de me deitar abaixo, explica o porquê de não gostarem de dizer/mostrar que são meus amigos. A verdade é que eu não ando a “papar soninho”. As pessoas podem não se aperceber mas eu reparo e sei de TUDO. E é por andar sempre atenta que sei perfeitamente que há quem me trate de forma diferente. Dizem-me que sou amiga e não sei quê mas na verdade não conseguem esconder certas coisas. E eu sei que há atitudes que têm com outras pessoas que não têm coragem ou não querem ter comigo…
Enfim. As coisas mudaram muito. Eu planeei tanta coisa para este ano e saiu tudo ao lado. Fez-se tantas promessas, criaram-se tantas ilusões,… E agora eu questiono: “Porquê mesmo?”. Eu nunca pensei que fosse sofrer tanto neste dia. Porra, eu já não gosto dele. Como é que estas memórias ainda me magoam? Como é que ainda me “magoa” vê-lo com outra pessoa? Isto não está certo. Não faz sentido. Nós seguimos a nossa vida. Eu devia ficar feliz por estarmos os dois “bem” e não me deixar afetar com estas memórias, porque são e irão ser sempre apenas isso… memórias. (“Acho que a única razão de sermos tão apegados às memórias é que elas não mudam mesmo que as pessoas tenham mudado.”).

You tell me to hold on but innocence is gone and what was right is wrong. I’m bleeding out for you.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Só de.. nós.


"Tu não me conheces. Tal como eu não te conheço. Mas sei que mais cedo ou mais tarde vais aparecer. Vais tentar fazer com que ele se apaixone por ti. Vais querer seduzi-lo, encantá-lo... E possivelmente vais conseguir. Ele vai passar a gostar de ti, a querer-te por perto e eu vou detestar-te mesmo sem te conhecer porque vais ser tu a estar do lado do homem que amo e não eu.
E sabes porquê? Porque fui fraca, cobarde, deixei-me guiar pelo escuro dos meus medos. Porque sentia um mundo dentro de mim e só consegui demonstrar-lhe uma cidade.
Alguma vez deixaste que alguém te fizesse pensar que não valias nada e que nunca ninguém ia gostar de ti? Eu já. Já senti na pele a dor da desilusão, da humilhação, da angústia e do vazio.
Será que também pensas que os homens são todos iguais e não valem nada? Deves pensar, hoje em dia todas as mulheres pensam nem que seja só por uma vez. Eu pensava e afirmava mesmo: "Os homens são bons é para limpar o chão com a língua." E sabes quem mudou isso? O homem que tu vais conhecer. Ao início, achei-o engraçado, com pinta e piada mas também um certo mistério. Quis saber mais sobre ele, o que fazia, o que gostava, a forma como pensava e se expressava. E logo aí nesse início eu percebi que ele era diferente e que valia a pena conhece-lo. Num ápice apaixonei-me. De facto ele é um homem único e irresistível.
Sabes aquela sensação de que tens o coração quente e aconchegado? Não? Não te preocupes, ele vai fazer sentir-te assim. Isso e tantas coisas mais.
Mas olha, se ele for feliz contigo eu bem cá no fundo vou ficar feliz também.
Ele cuidou de mim, escutou, aconselhou, ajudou, foi amigo e companheiro. Fez de mim uma pessoa melhor. Fez-me acreditar no amor. E isso nem tu nem nenhuma outra que apareça vão poder mudar.
(...)
E o mais importante: Nunca guardes aquilo que sentes. Diz-lhe, mesmo que não fiquem juntos. Mas se gostas, se gostas realmente, luta até ao fim e faz tudo o que puderes para ficar com ele.
Se não conseguires falar, olha, faz como eu, escreve. Se sentes mostra. Deixa-o seguro e coloca-te segura... Não corras o risco de o perderes como eu porque o amor existe e é mais simples do que pensamos."
Só de ti

"Espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Tu nunca serás uma sorte para ele. Sorte é poderes tê-lo na tua vida.
Sabes? Ele não é uma romântico por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-lo fraquejar. Porque ele é seguro e doce ao mesmo tempo. 
E quando ele ri... eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar. 
Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive. 
Aprende que a arritmia que sentes com ele é normal! E que a falta dele é um vazio igual à morte. 
Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui. Espero que o trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-lo para sempre. Pudesse eu ter lido o futuro..."
Só de mim (adaptado)

domingo, 9 de fevereiro de 2014

My treasure!


Passaram-se cerca de seis/sete meses e eu olho para trás e vejo que a minha vida deu uma volta de 180º. Tantos sonhos destruídos e tantas bofetadas, tanta gente que saiu da minha vida e outros tantos que entraram. A verdade é que a vida é isto. Está sempre a abrir novas portas. E ainda bem. Foi por isso que conheci uma das pessoas mais fantásticas que hoje tenho na minha vida. E é, sem dúvida alguma, uma das pessoas que mais gozo me deu conhecer.
Ele é uma pessoa incrível e eu sei que ele não tem noção disso. Devo-lhe muito. Esteve sempre ao meu lado e conseguiu com que eu esquecesse quem não quis fazer parte da minha vida. Teve sempre a palavra certa para mim. Ao contrário de muitos aturou-me dia e noite, literalmente, sem nunca se queixar. E a cada dia que passava, ele surpreendia-me pela positiva. Nunca pensei que ele fosse aquilo que é. Às chego mesmo a perguntar porque é que me derem a mim a oportunidade de o ter na minha vida. Ele sabe que é muito especial para mim.

É verdade que me apaixonei por essa pessoa, assim como é verdade que é impossível existir algo entre nós. Mas eu prefiro ver o lado positivo disto. Ele não é só a pessoa de quem eu gosto. Mais do que isso, ele é como um irmão para mim. A amizade que nós construímos vale mais do que muitas possíveis relações. Confio totalmente nele e quero acreditar que isto seja reciproco. Ele faz-me bem! Põe-me segura. E eu não o quero perder.. até porque já estou um pouco dependente dele, confesso. Sei que não há muitas pessoas assim com as quais eu me identifique (quase) totalmente. Sei que dificilmente irei encontrar alguém que tenha quase tudo aquilo que ele tem. E é por tudo isto, e por tudo o que ficou por dizer, que eu o adoro.
Já lhe disse vezes sem conta e repito: eu admiro-o imenso!

PS: E hoje é a minha vez de te dizer isto: És uma pessoa mesmo genuína! 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Não dá para ser forte o tempo todo.

Em Dezembro de 2011 os indícios de depressão apoderaram-se de mim mas infelizmente nunca ninguém soube. Eu fechava-me no meu quarto sozinha e nunca ninguém reparou ao ponto a que cheguei. E eu chorava muito. Eu sofria muito em silêncio. E todos os problemas insistiam em ficar. Ninguém imaginava a minha dor. Calada, eu vivia uma das piores fases da minha vida. Mas felizmente recuperei. Sozinha, SEMPRE SOZINHA, eu consegui não cair naquele buraco. No entanto, ao mínimo abalo eu tendo a regredir. Eu não estou forte. Eu não estou capaz de sorrir para tudo fingindo que nada me abala. Eu continuo insegura. Eu continuo a não gostar de mim. E eu sofro... sofro muito. 
Em mim invade um sentimento de fracasso. Uma vez disseram-me que não era capaz de fazer ninguém feliz e até hoje isso não me sai da cabeça. Começa a bater certo. Eu não consigo ser boa o suficiente para NINGUÉM.
As pessoas dizem que estão comigo mas não estão. As pessoas dizem que gostam de mim mas eu sinto-as a perder. Não adianta dizerem-me uma coisa quando provam o contrário. Das duas uma: ou sou eu que ando a imaginar demais ou as pessoas são uma coisa comigo e com outras são completamente diferentes. E isto leva-me a concluir que as pessoas se cansaram de mim mas não têm coragem para o admitir. Pode parecer que não mas eu noto quando as coisas mudam. E as coisas mudaram. O interesse desapareceu. Parece que apenas ficou a obrigação.. E acabam por não ter noção que mínimas coisas me magoam profundamente. Repito, se calhar não tenho a melhor maneira de gostar de alguém mas amo com tudo o que posso e não posso. Falho muitas vezes, sou explosiva, digo muitas coisas que não sinto. Sim, é verdade. Mas caramba, eu sou humana. Também tenho este direito. Não que eu goste de ser assim mas às vezes não consigo controlar. 
Se sou ciumenta? Sou, MUITO. Tenho a mania de que tudo aquilo que gosto é meu e acabo por não conseguir lidar da melhor maneira quando vejo o que não gosto. Só que não posso julgar. Não tenho esse direito. E por isso sofro em silêncio. Acabo por ter mil e uma coisas travadas na garganta por não querer magoar os outros... sim porque sou perita nisso. Talvez com um bocadinho de persistência e eu acabaria por falar. É por isso que odeio que desistam de mim facilmente. Se estou mal e querem que fale, têm de insistir pois quando eu digo que não quero falar, na verdade quero e muito mas não sou capaz de o admitir. Sou orgulhosa? Talvez sim, talvez não mas é assim que sou. E por isto tudo, eu tenho a minha vida do avesso. Eu passo os dias a chorar. Eu sinto-me perdida. Não sei o que fazer para me erguer. Não tenho forças para mais. São demasiadas quedas e eu sou frágil. Eu tenho um turbilhão de sentimentos a girar em torno de mim. Eu estou infeliz...

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Here we go again...


Depois do Dan, pedi a todos os santinhos para não me voltar a apaixonar. Já bastava ter passado por tudo o que passei até então. Não queria voltar ao mesmo. Não que tenha a melhor ideia de mim (nem para lá caminho) mas sei que mereço mais do que me resignar ao sofrimento. No entanto, há coisas que não se controlam e voltei a cair no mesmo erro de sempre: apaixonei-me. Só que desta vez é diferente. Apesar de tudo, sinto-me bem assim. Apesar da não correspondência, não tenho motivos para desistir... assim como não tenho para lutar. E contento-me a viver nesta incerteza.
A verdade é que eu dou tudo de mim às pessoas, o meu pior e o meu melhor. Se magoo as pessoas que amo não é nem nunca foi por iniciativa própria. Mas elas não me percebem.. Eu não faço por mal as coisas. Se calhar não tenho a melhor forma de gostar delas. Se calhar a minha vontade de querer as pessoas sempre próximas de mim fazem com que meta a pata na poça. Se calhar não consigo lidar da melhor maneira com os ciumes e com o medo de perder quem amo. E tudo graças às minhas enormes inseguranças. Sempre as mesmas. E por isso hoje sinto-me demasiado perdida. Já há muito que não me sentia assim. A minha cabeça diz-me uma coisa, o meu coração diz outra e eu acabo sempre por escolher o que está errado. E agora pago por isso. Agora estou a perder uma das pessoas que mais se preocupa comigo e que me fez sentir bem. E eu não sei o que fazer...
Cada vez mais me acredito no que me disseram. Não sou capaz de fazer ninguém feliz. Se não sou capaz de me fazer a mim, quanto mais a outra pessoa.. And here we go again. 
I'll write you just to let you know that I'm alright ... Well, I'm not.